← Voltar
Imagem da notícia

Estudantes do segundo e terceiro ano participam de projeto de extensão sobre acesso à justiça

Por: Mariane Lima Remonte Viana (2ºA) e Vivian Oliveira Almeida (2ºA).

     A indústria da moda tem exercido uma influência significativa nos padrões estéticos da sociedade desde o século passado, exibindo visuais muitas vezes irreais. Esse impacto é especialmente notável entre garotas no início da adolescência, gerando uma série de transtornos psicológicos e sociais.

     Com a recente retomada do estilo dos anos 2000, a valorização de corpos extremamente magros voltou a ganhar destaque nas passarelas, resultando em efeitos prejudiciais à saúde mental dos consumidores. Entre os problemas mais comuns estão os transtornos alimentares, que podem levar a complicações graves. A gravidade da situação exige uma resposta rápida e eficaz, uma vez que esses transtornos podem desencadear uma série de problemas de saúde, desde complicações cardíacas até a deterioração cerebral, resultando em danos irreversíveis.

     Pesquisas indicam que a exposição de jovens e adolescentes à mídia está diretamente relacionada ao desenvolvimento de comportamentos alimentares disfuncionais, como restrições extremas de calorias e métodos de purgação, que incluem o uso de diuréticos, laxantes ou a indução de vômito. Esses comportamentos não apenas afetam a saúde física, mas também têm um impacto profundo na autoestima e na percepção do corpo pelos jovens.

     Diante desse cenário alarmante, é fundamental que a indústria da moda, juntamente com educadores e profissionais de saúde, promova uma mudança de paradigma. A adoção de padrões de beleza mais inclusivos e realistas, além de campanhas de conscientização sobre saúde mental, pode ajudar a mitigar os efeitos nocivos da moda na sociedade. A responsabilidade compartilhada é essencial para criar um ambiente mais saudável e acolhedor para as novas gerações.